terça-feira, 20 de setembro de 2016

#3: Joyland - Stephen King




Iaí?! Hoje iremos falar sobre o primeiro livro do grande e famoso Stephen King que li. E até agora me pergunto por que demorei tanto.
Em Joyland, iremos conhecer as memórias de Jonesy, que por volta dos seus 70 anos relembra uma época muito marcante de sua vida: quando conseguiu um emprego temporário no parque de diversões Joyland.
Parque que o que dizem é que é  assombrado pelo fantasma de Linda Gray, uma linda jovem que foi morta brutalmente pelo seu namorado dentro de uma das atrações do parque. O jovem Jonesy fica curioso em relação a tal história e está disposto a investiga-la ao lado da sua amiga Erin, que também foi admitida para um emprego temporário de verão em Joyland.
O mais legal disso tudo é que além de todo esse mistério envolvendo a morte e fantasma de Linda, ainda existem outras coisas acontecendo na vida do jovem, vale ressaltar que o assassino da garota nunca foi encontrado, o que levou a investigação citada acima. Sobre as outras tramas, vamos conhecer Mike um incrível garoto que mora em uma linda casa que fica no trajeto de Jonesy ao parque, a sua frustração pelo fim de um romance, e outras coisas aprofundadas que você só saberá se lê. rsrs Eu odeio SPOILERS.
A maestria e criatividade de King são incríveis, todo o vocabulário em que o leitor é apresentado durante a obra, o famoso Colóquio (linguagem usada pelos funcionários do parque), a maneira que o autor descreve cada cena, fazendo com que a cada página fossemos descobrindo mais da vida do protagonista e dos personagens ao seu redor, a forma inesperada e surpreendente como tudo se ligou, as cenas picantes, assustadoras, tristes, as lições de vida, os temas abordados de maneira sucinta dentro dos personagens, as icógnitas da vida de um jovem, tudo isso é tratado de maneira fluida e descontraída por esta obra.
Minha primeira experiência com King, foi de fato muito proveitosa, uma excelente escrita e criatividade absurda, não é atoa o quanto falam bem do autor. Já tenho aqui a minha próxima leitura que será o também elogiado Escuridão total sem estrelas.
Espero que tenham gostado da resenha, comenta aí se você também já leu e o que achou! Até mais!

Editora: Suma de Letras.

terça-feira, 13 de setembro de 2016

#2: No coração da floresta - Emily Murdock




Sutileza para tratar de assuntos tão polêmicos e muitas vezes ignorados por muitos, o que falar dessa autora que mal conheço e já considero "pakas" rsrs. Vejam o que achei de No coração d floresta da Emily Murdoch:

"O que acontece na floresta fica na floresta!" É desta forma que a capa do livro nos prepara para uma história de muitos segredos, pois o livro trata-se de duas irmãs que moram num trailer velho no meio de uma floresta, pois devido a mãe ter problemas com drogas foi impedida de ter a guarda da filha que estava com o pai e acabou fugindo e "raptando" a filha consigo.
Ao longo da vida, a mãe problemática e desvairada teve outra filha, chamada Jenessa, que acaba sendo criada pela irmã mais velha, a Carey de 15 anos, que com os sumiços da mãe que dava a desculpa de ir para a cidade atrás de alimentos e mantimentos acabava passando muito tempo fora, levando as garotas a se virarem como podiam e sobrevivendo de enlatados e do que conseguiam caçar. Logo após um sumiço da mãe que demorou mais que o normal, um casal chega ao esconderijo florestal das garotas, uma assistente social e o suposto pai das meninas, e é aí que tudo muda, com muita relutância eles acabam convencendo-as que estão lá em uma missão de paz, e o mais curioso, com uma carta da mãe desaparecida, e assim a vida das meninas muda completamente.
De uma vida no mato, ao mundo civilizado, de um trailer velho ao quarto preparado só para elas, com essas mudanças radicais a vida toma um novo rumo na casa do papai, e logo o mar de segredos é jogado para debaixo do tapete ou melhor, para debaixo da floresta, pois como mencionado acima, o que acontece na floresta, lá fica, e segredos eram o que não faltavam para aquelas pobres meninas. Elas agora tinham uma atenciosa madrasta e todo o cuidado que crianças precisam, começariam a ir a escola e a enfrentar os problemas da vida adolescente e ainda teriam  que aturar o ciúme da meia irmã patricinha.
Por incrível que pareça as garotas selvagens começaram a se adaptar bem a nova vida e por estudarem sozinhas na floresta com os livros roubados que a mãe trazia, elas eram melhores do que imaginavam.
Durante toda a história, flashes dos pensamentos do passado, nos remetem que existem segredos bem obscuros, que deixaram sequelas naquelas meninas, uma grande sequela, por exemplo, é o fato de Jenessa a irmã mais nova não falar. Essa é daquelas histórias que te deixam de coração apertado só de iamginar o que aquelas crianças passaram no meio do mato, tendo muitas vezes que lidar com os amigos drogados da mamãe e de vez em quando "clientes," isso mesmo, daí você já pode imaginar muita coisa, uma beleza escondida por trás de muito sofrimento.
A Emily tem uma escritaleve e fluida, mesmo escrevendo uma história tão intensa e com elementos tristes para a vida, ela consegue mesclar situações agradáveis e um obscuro contraste em relação a tudo isso. Essa é uma leitura que me surprendeu muito e eu super recomendo, páginas que trazem reflexão e nos fazem parar pra pensar em quantas famílias sofrem por algo tão corriqueiro como as drogas, e quantos inocentes pagam o preço direta ou indiretamente por esse vício tão difícil de ser combatido. Posso dizer a vocês que este livro é um suave soco no estômago.


Editora: Agir Now

domingo, 11 de setembro de 2016

#1: O Discurso "Faça Boa Arte" - Neil Gaiman



Iaí pessoal? Tudo Beleza!? Vamos para a primeira postagem do blog. Confiram o que eu achei do pequeno grande livro "Faça Boa Arte", do provavelmente já conhecido por vocês, Neil Gaiman:

Antes de tudo é preciso destacar que esse é um discurso do autor aos graduandos da University of Arts da Filadélfia, Estados Unidos, no dia 17 de maio de 2012.
Neil subiu ao palco daquela solene ocasião e começou a falar da sua vida, mas precisamente da sua carreira, de como começou e todo o processo para chegar onde chegou, o autor menciona que nunca se imaginou dando palestra a jovens universitários pois nunca cursou uma universidade. Talento e a força de vontade de viver aquele sonho fez com que ele chegasse onde está. Autenticidade, ser bom naquilo que faz, foram pontos evidenciados por Neil, que também falou alguns espertos massetes para ter oportunidades em algumas empresas. 
O medo de arriscar não pode está presente na vida de quem quer viver de arte, e não saber de fato o que se está fazendo pelo menos a príncípio, é crucial, pois quem sabe o que está fazendo segue regras e viver de arte, de histórias, de suas próprias ideias, vai muito além disso. Enxergar os obstáculos como uma montanha a ser escalada era uma das estratégias do autor, ou seja, alcançar as metas.
As consequências das conquistas e do sucesso também são expostas neste livro, o fato de que com o reconhecimento e aumento das responsabilidades e a sede por produzir mais, acabam fazendo com que o indivíduo não se deleite dos frutos que se colheu do árduo sonho. Além de alertar sobre os problemas do fracasso que são muitas vezes inevitáveis no meio da carreira, tais como, desencorajamento, devido aos planos não terem dado os resultados esperados.
Esse livro foi uma leitura de uma tarde apenas, mas foi um prato cheio de motivação, porque por mais que tal discurso estivesse voltado para um determinado público ou nicho, os conselhos servem para qualquer área profissional da nossa vida e até servem para trazer reflexão sobre a nossa postura como ser humano, como por exemplo, fazer algo pelo simples motivo de você acreditar que o que você faz é bom, e não apenas para obter ganhos.
A diagramação do livro leva a assinatura do designer gráfico Chip Kidd, que reconheço que é muito criativo, mas em alguns momentos me irritou um pouco, trata-se de uma diagramação bastante interativa, que brinca com o leitor o tempo todo, um festival de cores e tamanhos, que dão umtoque especial ao livro.
E o mais importante de tudo: saber aproveitar! Este foi um conselho dado por um outro nome muito conhecido da literatura, no vídeo abaixo você pode conferir de quem estou falando e assistir ao discurso.




Editora: Intrínseca.